terça-feira, 29 de setembro de 2009

PROJETO DE APRENDIZAGEM / Etapa final



Considero importantíssima a experiência com os PAs. Num primeiro momento acreditei ser impossível conciliar as atividades, as postagens no blog e mais as atividades do projeto. Confesso que do início da proposta até agora, o "sofrimento" e a "angústia" foram muito grandes. Coloco-me no lugar de um aluno, da prática de nossas escola tendo que dar conta de diversas disciplinas, atividades, estudos... Completamente perdido com inúmeros compromissos, Por outro lado vejo o quanto estes momentos escolares tem significado e nos ajudam muito em outros processos, como o de organização, associações entre diferentes assuntos, aprofundamentos, contextualizações... Logo, o que nos parece no início algo inatingível, torna-se um desafio a ser vencido. E por incrível que pareça o PA começou assim. No início tudo assusta e interfere diretamente no que já estamos habituados a fazer, há uma desestrutura, saímos da nossa zona de conforto e passamos a aprender com o novo. Não foi fácil trabalharmos em grupo,buscarmos as referencias em meio a tantas outras atividades em andamento, mas foi uma aprendizagem muito válida e que repercute hoje na forma como pensamos quando propomos em sala de aula a participação dos alunos em atividades que envolvam pesquisa e trabalho em grupo.

Nossa temática seguiu ao questionamento sobre "a influência da família e da hereditariedade na construção da personalidade". Definições sobre o tema, levantamento de referenciais, conclusões a cerca de cada novo elemento que surgia a respeito da temática e outros tantos aspectos, tiveram seus momentos, seus questionamentos, foram postos em dúvida. Só assim entendemos todo este processo e o que levamos conosco deste exercício prático. Aprendemos principalmente a aprender.



quinta-feira, 10 de setembro de 2009

DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO.


Comênio
Durante os aprofundamentos sobre a vida e a obra de Comênio percebeu-se o quanto este pensador buscou referenciar-se no aluno e na ação docente para o desenvolvimento de uma prática pedagógica mais motivacional, cooperativa e colaborativa. Percebeu a importância de se introduzir no contexto de sala de aula não só o conhecimento, como também a música, o lúdico e o diálogo. Parte da experiência sensorial do aluno, como percebe o mundo que o cerca, o conhecimento, o encontro entre o aluno e o professor pelo estabelecimento de um vínculo e ainda a utilização de um recurso (para a época extremamente tecnológico) novo: o livro. Então percebe-se que o ato pedagógico, o fazer pedagógico não é uma preocupação somente da modernidade, ela vem se constituindo durante todo o processo da humanidade, durante a longa caminhada da educação.
E isto é tão evidente na atualidade, que não conseguimos mais visualizar uma prática docente sem recorrer a diferentes ferramentas para dar suporte no fazer pedagógico. Logicamente guardadas as devidas proporções, cada momento está representando uma concepção sobre homem, sociedade, política...
Logo, sempre vai haver críticas e aspectos que consideramos ultrapassados, ou de não tão eficientes. Mas é possível afirmar que Comênio busca sim um fazer pedagógico diferente. Sai das questões simplesmente pensadas a visão do adulto, no conhecimento e nas capacidades do mesmo de aprender, para buscar no universo da criança uma nova forma de configurar este aprender, esta relação de aprender. Uma educação com recursos e práticas destinadas para este grupo especificamente.
E isto na verdade nos inspira, nos faz pensar o quanto consideramos estes aspectos (ferramentas ou recursos didáticos) relevantes e realmente temos consciência na hora em que os usamos. Pois usá-los simplesmente não nos garante um trabalho eficiente, é necessário que este mostre-se com sentido e realmente qualificando o mesmo.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS



EJA

Após algumas leituras realizadas sobre o tema pode-se observar o quanto a Educação de Jovens e Adultos toma novas proporções no Brasil nos últimos anos. A modalidade da educação básica passa a contemplar a EJA, esta por sua vez passa a usufruir de uma especificidade. Não é possível conceber educação sem conhecer que aluno está ali, naquele lugar, de que grupo social faz parte, como é seu universo social, seus desejos e outros tantos aspectos que nos revelará quem é.
Partirmos então de um sujeito real, que de certa forma acumula uma série de experiências de vida que vão estar ali disponibilizadas para complementar os novos conhecimentos que irá construir.
E o parecer nos demonstra esta preocupação. Em sua redação aparecem estes aspectos como relevantes e importantes para dar início a uma construção de educação de jovens e adultos, para uma adequada escolha metodológica, recursos materiais e uma grade curricular que contemple a singularidade, a troca social e a apropriação deste conhecimento para a vida.