segunda-feira, 16 de novembro de 2009

EJA - SAÍDA DE CAMPO E POSTER

Nenhuma aprendizagem é tão significativa quando vivenciamos todo o processo e principalmente quando podemos visualizar o que foi aprendido. Acredito que é isto que esta sendo proposto em cada postagem que fazemos aqui. Esta semana estamos organizando o poster para apresentação na interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos no Brasil, e não está sendo com certeza algo fácil, pois inúmeras são as possibilidades, muitas são as idéias a respeito da organização dos dados, o texto que irá representar o conhecimento construído com a saída de campo... Somos um grupo, e cada uma tem uma visão, uma idéia a respeito. O compartilhamento das idéias enriquece e nos faz vivenciar uma construção efetivamente colaborativa.
A respeito da Saída de Campo, vejo que esta Arquitetura Pedagógica foi um ótimo exercício para todos, marcada pela interação direta com as pessoas, buscando compreender um pouco mais dos aspectos que foram relacionados durante nossas leituras de aula a respeito deste grupo diferencial de alunos. Muitos são os alunos que estão retornando a escola em busca de uma melhoria na qualidade de vida, de uma melhor colocação no trabalho e principalmente (acredito que este aspecto está bem subjetivado) de um olhar social de maior respeito pela via das aprendizagens formais da escola. Num mundo onde o contato com a tecnologia, o acesso rápido das informações é fato, vimos que este é um dos principais desejos de conhecimento dos alunos da EJA. Integrar-se no mundo, receber a informação, fazer uso de recursos tecnológicos e levar o que se aprende para a vida são aspectos importantíssimos para este grupo.
Para nós fica com certeza a aproximação dos textos lidos, das idéias socializadas com a realidade das classes de EJA.
Com certeza aproximando ainda mais e possibilitando que nossa apresentação final da atividade seja enriquecedora para todos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

LINGUAGEM E EDUCAÇÃO


Durante as atividades propostas na interdisciplina de Linguagem e Educação, senti claramente a importância de elevarmos os conceitos de leitura e escrita para a significação individual, de grupo e de cultura humana. Não é por acaso que a imagem permite representar o que construí a respeito. A leitura e a escrita enlaçam o sujeito, é uma apropriação de um e de outro, uma relação íntima que fala sobre o particular e o social, fala sobre a cultura, a história e demais aspectos onde o homem está incluído, é participante. Logo, falar sobre estes aspectos é estar falando numa inscrição.
Durante a análise da história contada pela aluna, atividade prática, senti o quanto não poderia ser apenas didática no entendimento do processo pelo qual passou. É necessário que fosse entendido que sujeito de cultura e de história estava ali presente, o quanto dela e das suas impressões a cerca do que a cerca estava envolvido, o quanto havia de imposição de aspectos socialmente construídos que transparecia na sua contação. Somos efetivamente um processo social, construído pelas nossas experiências e interações. E como foi trabalhoso ao mesmo tempo que prazeiroso este momento.
Então, a nossa relação com a leitura e a escrita é muito mais comprometida, entender este processo em nós e nos outros passa por resignificar a sua construção, respeitar os processos dos outros.
A nós docentes isto modifica a nossa idéia de que alfabetizamos, na verdade mediamos este processo construído. Pensar em atividades motivadoras, diferentes formas de expressões de escrita de leitura de mundo, valorizar as produções é respeitar este processo e com certeza qualificar o mesmo.
Os movimentos de apropriação da linguagem não fica mais restrita as disciplinas de Português, nesta nova perspectiva entendemos que toda e qualquer forma representativa da linguagem é importante e é constitutiva, os símbolos numéricos, as imagens, o conhecimento histórico, a natureza que nos rodeia, a religiosidade, os sinais de trânsito, a representação da arte...

domingo, 25 de outubro de 2009

LIBRAS


A interdisciplina de Libras causou em mim até agora dois sentimentos: a angústia e o desafio. Explico o porquê destas duas palavras: angústia por não estar habituada a sua utilização, o que é muito engraçado, visto que entrei para a educação especial buscando um curso para trabalhar como professora interprete. Através dos contatos que fiz na Secretaria Estadual de Educação do Estado do Rio Grande do Sul, fui convidada para fazer o curso para trabalhar com Autismo. Definitivamente me afastei da idéia inicial.

Desafio por ver o quanto precisamos sim conhecer e aprender sobre esta língua. Cada vez é mais comum cruzarmos a cidade, encontrarmos nos coletivos (ou em outros lugares) pessoas com deficiência auditiva, ver os mesmos expressando-se e ficarmos sem poder entender ou nos fazer entender. Numa sociedade tão diversa como a nossa é necessário dominio cada vez maior dos meios possíveis de comunicação.

A princípio estamos nos familiarizando e buscando referenciais para isso. Mas somente a prática é que vai efetivamente proporcionar o aprendizado necessário. Como mencionou a professora Janaína em sua aula presencial, é necessário que se busque atenção, bom senso e vontade para que isto aconteça. Deixar nossos medos, buscar formas cada vez maiores de integração, respeito e principalmente a humanização da sociedade.
Os sinais representam uma forma digna e significativa de buscar a participação social. E a nós não cabe sequer questionar algo tão legítimo deste grupo, que desenvolve uma cultura surda rica e com tamanha complexidade.


terça-feira, 29 de setembro de 2009

PROJETO DE APRENDIZAGEM / Etapa final



Considero importantíssima a experiência com os PAs. Num primeiro momento acreditei ser impossível conciliar as atividades, as postagens no blog e mais as atividades do projeto. Confesso que do início da proposta até agora, o "sofrimento" e a "angústia" foram muito grandes. Coloco-me no lugar de um aluno, da prática de nossas escola tendo que dar conta de diversas disciplinas, atividades, estudos... Completamente perdido com inúmeros compromissos, Por outro lado vejo o quanto estes momentos escolares tem significado e nos ajudam muito em outros processos, como o de organização, associações entre diferentes assuntos, aprofundamentos, contextualizações... Logo, o que nos parece no início algo inatingível, torna-se um desafio a ser vencido. E por incrível que pareça o PA começou assim. No início tudo assusta e interfere diretamente no que já estamos habituados a fazer, há uma desestrutura, saímos da nossa zona de conforto e passamos a aprender com o novo. Não foi fácil trabalharmos em grupo,buscarmos as referencias em meio a tantas outras atividades em andamento, mas foi uma aprendizagem muito válida e que repercute hoje na forma como pensamos quando propomos em sala de aula a participação dos alunos em atividades que envolvam pesquisa e trabalho em grupo.

Nossa temática seguiu ao questionamento sobre "a influência da família e da hereditariedade na construção da personalidade". Definições sobre o tema, levantamento de referenciais, conclusões a cerca de cada novo elemento que surgia a respeito da temática e outros tantos aspectos, tiveram seus momentos, seus questionamentos, foram postos em dúvida. Só assim entendemos todo este processo e o que levamos conosco deste exercício prático. Aprendemos principalmente a aprender.



quinta-feira, 10 de setembro de 2009

DIDÁTICA, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO.


Comênio
Durante os aprofundamentos sobre a vida e a obra de Comênio percebeu-se o quanto este pensador buscou referenciar-se no aluno e na ação docente para o desenvolvimento de uma prática pedagógica mais motivacional, cooperativa e colaborativa. Percebeu a importância de se introduzir no contexto de sala de aula não só o conhecimento, como também a música, o lúdico e o diálogo. Parte da experiência sensorial do aluno, como percebe o mundo que o cerca, o conhecimento, o encontro entre o aluno e o professor pelo estabelecimento de um vínculo e ainda a utilização de um recurso (para a época extremamente tecnológico) novo: o livro. Então percebe-se que o ato pedagógico, o fazer pedagógico não é uma preocupação somente da modernidade, ela vem se constituindo durante todo o processo da humanidade, durante a longa caminhada da educação.
E isto é tão evidente na atualidade, que não conseguimos mais visualizar uma prática docente sem recorrer a diferentes ferramentas para dar suporte no fazer pedagógico. Logicamente guardadas as devidas proporções, cada momento está representando uma concepção sobre homem, sociedade, política...
Logo, sempre vai haver críticas e aspectos que consideramos ultrapassados, ou de não tão eficientes. Mas é possível afirmar que Comênio busca sim um fazer pedagógico diferente. Sai das questões simplesmente pensadas a visão do adulto, no conhecimento e nas capacidades do mesmo de aprender, para buscar no universo da criança uma nova forma de configurar este aprender, esta relação de aprender. Uma educação com recursos e práticas destinadas para este grupo especificamente.
E isto na verdade nos inspira, nos faz pensar o quanto consideramos estes aspectos (ferramentas ou recursos didáticos) relevantes e realmente temos consciência na hora em que os usamos. Pois usá-los simplesmente não nos garante um trabalho eficiente, é necessário que este mostre-se com sentido e realmente qualificando o mesmo.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS



EJA

Após algumas leituras realizadas sobre o tema pode-se observar o quanto a Educação de Jovens e Adultos toma novas proporções no Brasil nos últimos anos. A modalidade da educação básica passa a contemplar a EJA, esta por sua vez passa a usufruir de uma especificidade. Não é possível conceber educação sem conhecer que aluno está ali, naquele lugar, de que grupo social faz parte, como é seu universo social, seus desejos e outros tantos aspectos que nos revelará quem é.
Partirmos então de um sujeito real, que de certa forma acumula uma série de experiências de vida que vão estar ali disponibilizadas para complementar os novos conhecimentos que irá construir.
E o parecer nos demonstra esta preocupação. Em sua redação aparecem estes aspectos como relevantes e importantes para dar início a uma construção de educação de jovens e adultos, para uma adequada escolha metodológica, recursos materiais e uma grade curricular que contemple a singularidade, a troca social e a apropriação deste conhecimento para a vida.

domingo, 30 de agosto de 2009

EIXO 7 / EXPECTATIVAS...

Quando falamos de expectativas, muitas vezes ficamos um pouco apreensivos, um pouco ansiosos, um pouco receosos, talvez tenhamos também a sensação de excitação... Digo isto porque na verdade não sabemos exatamente o que virá, temos as vezes uma noção básica, alguns sinais, algumas direções sugeridas ou planejadas, mas a certeza de como tudo vai ser, isto não. Logo, eu creio que expectativas podem ser bem expressas, simbolicamente, com a imagem de uma pessoa frente a um muro. Existem muitas coisas acontecendo após esta barreira visual, não sabemos o que, mas está lá nos esperando. é necessário atravessá-lo, pular, dar a volta, passar com uma escada, derrubá-lo... enfim, passar por ele. Assim se chegamos até o eixo 7 do PEAD é porque não ficamos mais esperando que alguém nos diga o que tem atrás do muro, vamos fazer de tudo para poder viver estas situações, descobertas, frustrações, sucessos... As interdisciplinas geralmente complementam-se, os assuntos entrelaçam-se e nos revelam novas aprendizagen. Isto, este sinal eu já identifiquei. Mas quero sim transpor este muro, desvendar colaborativamente o que cada temática pode oferecer para se juntar aos conhecimentos que já possuo. E assim creio que continuaremos não só na Interdisciplina de Seminário Integrador mas por nossa própria prática incorporada ao longo do PEAD.
Na Interdisciplina de Linguagem e Educação quero buscar conhecimentos que me ajudem a entender como ajudar meus alunos com Autismo a sentirem necessidade de construir esta via de contato com os outros que os cercam, ajudar para que os seus sinais comunicativos tenham significado e que possam ser realmente entendidos.
Em Didática, Planejamento e Avaliação estar relacionando efetivamente o planejamento, a prática e a avaliação dos processos, numa visão mais interdisciplinar, que busque qualificar o processo de aprendizagem.
Na Interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos buscar subsídios para entender melhor as questões referentes ao aprendizado de jovens e adultos, que se dá de forma diferente da trabalhada nas escolas regulares. Qual a formação e didática que envolve este professor no trabalho da EJA, o que efetivamente se pode fazer para oportunizar e proporcionar mais espaços para os jovens e adultos e a escolarização...
Que na Interdisciplina de LIBRAS - Lingua Brasileira de Sinais, oportunize a todos nós o entendimento mais específico desta particular forma de comunicação, que se respeite e que se possa estabelecer mais oportunidades de interação com pessoas com esta deficiência.

terça-feira, 14 de julho de 2009

SEMINÁRIO INTEGRADOR.


Interdisciplina - Seminário Integrador VI
Aspectos trabalhados na interdisciplina:
* relação entre os diferentes aspectos trabalhados nas demais interdisciplinas;
* possibilidade de construção de Projetos de Aprendizagem;
* articulação constante com o projeto do curso, formação de um profissional articulador, reflexivo e que perceba a aprendizagem como processual;
* promover aos acadêmicos os encontros reflexivos necessários para uma construção efetiva de saberes.
"A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria."
Paulo Freire

DIVERSIDADE.


Foi possivel sentir a construção do sujeito que percebe a diversidade. Sabemos que somos diferentes, mas assumir esta postura diante das nossas ações práticas é que requer auto-conhecimento e respeito.
Buscar dar conta desta complexa relação é perceber-se sujeito ativo e histórico.
Não há tempo, não há lugar, não há relações que não estejam impregnadas desta complexa e maravilhosa DIVERSIDADE.
Posso talvez resumir tais aprendizagens utilizando as palavras do Workshop:
"As vezes vemos apenas os muros, as dificuldades, os dilemas da alma, a opressão, a pressa, a rebeldia, o conflito... E ficamos olhando o muro, parados a sua frente, sem ação, desmotivados.
E esquecemos que é apenas um muro, um estado momentâneo, que por vezes reserva atrás de si, algo...
...Talvez diferente...
...Diverso...
...Algo que realmente vale a pena, ou talvez apenas algo...
Mas com certeza capaz de nos mostrar que o muro não é mais o que era.
Que transformou-se.
Que foi transformado, por quem OUSOU olhar ou passar por sobre ele."
Adriana Arruda

FILOSOFIA PARA A VIDA.


A Interdisciplina de Filosofia da Educação abordou temas sobre questões morais e argumentação. Perceber-se um sujeito social necessariamente passa pela percepção que relaciona-se, que aprende e principalmente que nas suas relações estabelece e constrói princípios morais.
Fazer parte efetiva desta construção é justamente estar consciente durante o processo. A argumentação por sua vez nos ajuda a problematizar este processo legitimando-o.
Como ficamos impressionados com o vazio das nossas palavras e ações quando simplesmente nos damos conta que não refletimos sobre elas.
"Quando se viaja em direção a um objetivo é muito importante prestar atenção no caminho. O caminho é que sempre nos ensina a melhor maneira de chegar, e nos enriquece, enquanto o estamos cruzando."
Foi possível ver e sentir que a Filosofia busca dar suporte para o sujeito possa estar reflexivo a cerca de si, do outro e da realidade que o cerca, permitindo que se organize eticamente e moralmente.

EDUCAÇÃO, NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS E INCLUSÃO.



A Educação hoje passa por muitos questionamentos, mas nenhum deles é tão polêmico quanto a da educação de pessoas com necessidades educacionais especiais. Mas o que é inclusão? A que ela se refere especificamente? Quais as condições necessárias para que a inclusão efetivamente ocorra? E outras tantas questões estiveram em pauta e foram amplamente exploradas.
A possibilidade de transitar pelos diferentes conceitos sobre deficiência e a reflexão proporcionada na hora da construção do Dossiê de Inclusão, ajudou-me a ter uma noção mais ampla da dimensão da temática. Vivenciei durante a busca dos referencias e dados sobre a Educação Especial o quanto é apenas uma formalidade. Afirmo e justifico, pela dificuldade em encontrar no poder público e privado indícios claros de que este assunto está na pauta das construções dos projetos pedagógicos das escolas. A legislação está ai, a obrigatoriedade do oferecimento, prioritariamente na escola comum também, mas e a ação prática continua não ocorrendo. Quantos alunos vindos da escola comum, por problemas de aprendizagem ainda batem a porta da Escola Especial, quantos alunos com condições claras de frequentar outros espaços encontram as portas da escola fechadas por "não terem professores e uma estrutura física adequada"... e assim vai...
Eu mesma tenho que lidar com a minha forma particular de visualizar e poder estar pondo em prática o que acredito sobre e inclusão, pois as barreiras impostas até mesmo dentro do espaço especializado de ensino é grande. É de grande importância que o tema saia das secretarias de educação, das formalidades, da própria linguagem legal para ganhar a discussão pública, para entrar nas casas de cada família, pois incluir não é só uma questão escolar, educacional. Inclusão é um tema de VIDA.
A interdisciplina oportunizou-me o pensar mais sobre as minhas concepções, mas a aprendizagem que considero mais significativa passa pela convicção de que é necessário ACREDITAR, que pessoas são diferentes e isto não desabilita ninguém a APRENDER e a CONVIVER.
"O verdadeiro caminho da sabedoria pode ser identificado por apenas três coisas: deve ter amor, ser prático e poder ser trilhado por qualquer pessoa."
Paulo Coelho

Vídeo: "Deficiências" - Mario Quintana

SUJEITO E DESENVOLVIMENTO.



A Interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II, buscou evidenciar aspectos do desenvolvimento humano e sua influência direta na construção da aprendizagem que por sua vez contribuem de forma efetiva para a constituição de um sujeito de identidade, que também está fundamentada no reconhecimento e na nossa relação com o outro. Desta forma entender esse sujeito que se desenvolve, que se constrói, observando e agindo no meio é estar reconhecendo a si mesmo.

Um sujeito de identidade e autônomo.

As atividades estiveram voltadas para essa nossa construção conceitual e na percepção da construção no outro através das aplicação das provas piagetianas. A análise dos passos dados, as trocas com os colegas, até mesmo nossas dúvidas enriqueceram e subsidiaram tais momentos.

O enfoque a Piaget, em especial, nos possibilitou um amplo entendimento sobre o desenvolvimento humano, em todos os aspectos que envolve, podemos dizer que assumimos uma "intimidade" com o processo do desenvolvimento. Dando uma sustentação forte para que se possa conhecer este sujeito e entender a forma singular que aprende e se relaciona.

Como nos coloca Lauro de Oliveira Lima em seu livro "Por que Piaget? - Educação pela Inteligência":

Necessitamos fazer: EDUCAR PELA INTELIGÊNCIA.

Cito aqui algumas frases que considero importantes durante este processo de aprendizagem:

* "Tudo o que se ensina à criança impede que ela descubra ou invente."

* "Quero ser criança até o final: a criança é a fase criadora por excelência."

* "Não se deve acelerar: cada um tem seu próprio ritmo... Caminhar muito depressa torna menos fecunda a possibilidade de assimilação posterior."

* "A reflexão filosófica é indispensável ao cientista."

JEAN PIAGET


E nestas frases posso estar de certa forma apontando para os valores essenciais construídos durante a aprendizagem, considerando o aluno a minha frente um sujeito em potencial de aprendizagem, que necessita ser reconhecido como sujeito de seus tempos e processos e que é aprendente durante toda a sua vida. Entendendo estes princípios consigo me organizar pedagogicamente para estar propondo espaços de aprendizagem e de troca, uma sala de aula viva e alegre.

domingo, 26 de abril de 2009

PANORAMA HISTÒRICO DA EDUCAÇÂO ESPECIAL



Partindo da visão ampla de como foi o desenvolvimento na história da Educação Especial no mundo e no Brasil, entendemos cada uma diferentes abordagens dadas a ela. Passamos a compreender que princípios fundamentam cada momento. Esta retrospectiva é importantíssima para se construir o hoje da Educação Especial. Entender também o quanto este assunto não fica restrito a área da educação, o quanto o conjunto da sociedade está comprometida com o tema.
A legislação nos garante avanços importantes, mas que ficam no vazio se não houver uma ação prática e principalmente um comprometimento político. Assistimos nas nossas escolas, sejam regulares ou especiais um descompasso muito grande nestas questões. Onde não há discussões sobre o tema, levantamento de problemas e dúvidas não há crescimento e não há possibilidade de ser realmente posto em prática o fundamento primeiro: Todos somos iguais em direitos e deveres.
Link para visualizar o panorama histórico e reflexões:

sábado, 28 de março de 2009

INICIANDO O SEMESTRE E REFLETINDO SOBRE ESTE MOMENTO...

Como está difícil este início de semestre, mas ao mesmo tempo estamos sendo desafiados a observar os nossos passos, as nossas práticas o que é muito bom. Logo, nem tudo que nos parece difícil é algo desagradável.

Esta semana, considero extremamente importante registrar o quanto nos mostramos "ponte". Explico o termo com um exemplo, quando nos permitimos servir de acesso , de ligação, de aprendizagem a outros. E ainda o quanto este curso tem proporcionado de aprofundamento, de comprometimento e principalmente de aperfeiçoamento do trabalho pedagógico. Durante as reuniões pedagógicas da escola, no interno da classe com a colega paralela, os assuntos, o planejamento ficaram mais vivos, mais reflexivos, e não só para mim, mas para os que comigo estão. Então posso considerar estes momentos como PONTES. Pontes para troca e crescimento. Nem sei mensurar quanto.

Ao eleborar o Dossiê de Inclusão para a interdisciplina de Educação Especial, revivi todo o processo de entrada na escola especial, a forma como trabalho, as adaptações que se fizeram necessários e ainda deparei-me novamente com os objetivos do trabalho desenvolvido com uma "pincelada" pequena sobre a problemática atual do entendimento sobre os processos de inclusão não só na escola como na sociedade em geral.

Ainda há muito o que avançar, inclusive as discussões chegarão com certeza aos dilemas atuais da Escola Especial que diz respeito a sua função nesta nova perspectiva.

A retrospectiva histórica nos mostra dois momentos, o primeiro da lenta caminhada do entendimento e aceitação real da diversidade entre as pessoas e também da consciência da existência e da necessidades de educação as pessaos com estas necessidades especiais e atualmente do processo em aberto da construção deste espaço inclusivo em todos os ambitos sociais.

Muitas das metodologias e recursos empregados ao longo da história não estão muito longe dos recursos e técnicas empregados na educação regular, o que significa com certeza algo importante a ser discutido.